EXPOSIÇÃO “BRASÍLIA MUSEU ABERTO” REALIZA, SEGUNDA EDIÇÃO, EM FORMATO VIRTUAL
Depois de ter suas projeções
realizadas no prédio do Congresso Nacional, em 2020, homenageando os 60 anos da
cidade, nessa 2ª edição, a mostra “Brasília
Museu Aberto” será realizada, mais uma vez, em formato virtual, com
projeções mapeadas e também com conteúdo disponível na internet através do site
da mostra www.brasiliamuseuaberto.com.br, no instagram @brasiliamuseuaberto e
também no facebook Brasiliautopiacapital. O projeto expositivo é fruto da
exposição original “Brasília- Da Utopia à Capital”, que já foi apresentada em
12 países e que agora, se adaptou a um novo formato, mas sem perder sua
importância e reunindo um rico acervo que representa brilhantemente o que há de
melhor na recente história da arte brasileira.
A novidade é que, dessa vez, ampliará suas projeções para além do Plano
Piloto, levando a história da construção da cidade para duas regiões
administrativas: Ceilândia e Planaltina.
São documentos e fotos históricas e atuais, obras de
artistas plásticos que viveram essa grande epopeia, que foi a construção da
capital no planalto central, e de artistas contemporâneos, que representam o
pensamento modernista de uma época, em que Brasília se tornou um marco, com
projeto urbanístico único criado por Lúcio Costa e as linhas curvas que fizeram
o arquiteto Oscar Niemeyer despontar para o mundo. “Graças a seu caráter único
e inovador, o projeto Brasília Museu Aberto resgata, de forma efetiva, a
essência da corrente de pensamento que defende um acesso mais amplo e
democrático as artes e a cultura. Ao mesmo tempo, esta proposta busca estimular
a ressignificação do espaço público a partir das plataformas digitais, e
exibições em grande formato em locais estratégicos do DF. Assim, visa a
potencializar a dimensão de pertencimento do expectador, aproximando-o de
conteúdos da sua própria história”, afirma Danielle Athayde,
curadora do projeto. Nessa dimensão, o território ressurge como cenário lúdico
para a apreciação simbólica de um museu a céu aberto. O espaço exterior, a urbs,
transforma-se num palco natural e reforça, a partir da mensagem artística, o
elo entre o cidadão e o espaço que ocupa.
O projeto artístico virtual que será mostrado conta com esculturas de Maria Martins, Bruno Giorgi, Marianne Peretti, Victor Brecheret e Alfredo Ceschiatti, pinturas de Carlos Bracher e Alex Flemming, Tarciso Viriato e Galeno, desenhos de Naura Timm, instalacões e esculturas de Siron franco, imagens de Ronaldo Duque, além de fotografias de Marcel Gautherot, Mario Fontenelle, Peter Scheier, Gabriel Gondim, Raymond Frajmund, Rui Faquini, Fabio Colombini, João Facó, Orlando Brito e Celso Junior, entre outros.
Um dos destaques do projeto é o acervo formado pelo casal Izolete e Domício Pereira — considerados pioneiros em razão de residirem na nova capital desde 1959, onde exerceram cargos no governo federal e na Novacap (companhia responsável pela construção da cidade) — reúne um raro acervo administrado pelo curador Cláudio Pereira, filho do casal. Composto por obras de diversos períodos da arte brasileira e internacional, a coleção reúne gravuras, fotografias, desenhos, pinturas, esculturas, documentos e objetos que representam um recorte das artes visuais do período e da estética modernista que se estabeleceu no Brasil nas décadas de 1950 e 1960.
Programa
Educativo
E-book
O projeto Brasília
Museu Aberto conta com um programa educativo cuja proposta é estimular
a capacidade criativa das pessoas e a geração de vínculos afetivos com a
cidade, a partir de conteúdos e práticas que margeiam os temas da Agenda 2030
da ONU. Com esse propósito, foi produzido um e-book educativo com material
pedagógico produzido especialmente para a exposição Brasília Museu Aberto a partir da Base Nacional Comum
Curricular (BNCC) e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). A
educação tem o papel de elemento transformador, respeitando a diversidade de
pensamentos, mas compreendendo as razões e os benefícios socioeconômicos que o
título de patrimônio cultural da humanidade oferece à cidade.
Outro
assunto abordado é o Cerrado — o maior bioma da América do Sul, que ocupa 22% do
território nacional e que também será um dos temas do portal da exposição — num
espaço voltado para a divulgação de projetos inspiradores criados por
apaixonados pelo Cerrado, além de conteúdos educativos e experiências práticas
capazes de conectar as pessoas ao bioma.
Ciclo de palestras
Além das
projeções expositivas, o projeto prevê ainda um ciclo de palestras, que serão
realizadas virtualmente, com transmissão ao vivo pelo YouTube, no canal Brasília
Museu Aberto. A realização do Ciclo de Palestras Brasília Museu
Aberto 2021 contará com a participação de personalidades convidadas a
discutir temas relativos ao patrimônio cultural e suas transversalidades:
história, memória, preservação do patrimônio cultural, ressignificação de
espaços públicos e arte pós-pandemia.
A partir da
experiência obtida na edição do Projeto Museu Aberto 2020, cuja proposta visava
a contribuir para a amplificação do acesso aos conteúdos a ele associados, a
edição de 2021 define um núcleo constituído por um ciclo de palestras dirigidas
a abordagens de temas vinculados ao universo da arte e da cultura. O objetivo é
fomentar a troca de experiências com o público em geral sobre essas diversas
perspectivas vinculadas ao conteúdo proposto. Por outro lado, pretendemos
estimular reflexões acerca da importância da tomada de consciência individual e
coletiva dirigida à preservação do nosso patrimônio cultural.
16/11/2021
— 19h
Museu em
Casa: atuação do Museu Nacional da República em tempos de pandemia e isolamento
social
Sara Seilert
Sara
Seilert é curadora e diretora do Museu Nacional da República; mestranda em
Museologia pela Universidade de Brasília (UnB); bacharel e licenciada em Artes
Visuais pela UnB; e analista de atividades culturais na especialidade Artes
Plásticas da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal.
Intervenção/terinvenção: a arte de inventar e
intervir diretamente sobre o urbano, suas categorias e o impacto no
cotidiano
Wagner Barja
Wagner
Barja é curador, crítico de arte, artista plástico, notório saber em Teoria e
História da Arte, Plástica e Arte-Educação, pelo Conselho Superior de
Educação/ME, mestre em Arte e Tecnologia da Imagem pela Universidade de
Brasília (UnB) e doutorando em Ciência da Informação pela Faculdade de Ciência
da Informação/UnB. Foi diretor do Espaço Cultural 508 Sul/DF (1996/1999),
Coordenador Pedagógico e Artístico da Casa de Cultura da América Latina -
CAL/DEx/UnB (2000/2007) e Diretor do Museu Nacional da República/DF (2007/2018).
Sempre envolvido com investigação e pesquisa da arte, Barja busca desconstruir,
com humor e ironia, o linear e o estabelecido. Suas obras fazem parte das
principais coleções privadas e acervos institucionais, como, Museu de Arte do
Rio MAR, Museu Nacional de Belas Artes RJ, Museu de Arte de Brasília MAB,
Acervo da Universidade de Brasília, Museu ONCE, Madri, Espanha, Coleção Cândido
Mendes, Coleção Sérgio Carvalho entre outros.
Realização Brasília Museu Aberto 2021
Artetude
Cultural
Empresa
brasiliense de produção, que tem à frente Danielle Athayde. Foi criada em
janeiro de 2004, tendo como missão criar, realizar, divulgar e produzir
projetos ligados à arte, à cultura, ao turismo e à natureza brasileira. Desde
sua criação, vem desenvolvendo intensa atividade nessas áreas, cujo eixo
fundamental se estrutura em um seleto programa de projetos.
A
exposição Brasília Museu Aberto
conta com o apoio da lei de incentivo federal e da lei de incentivo do DF, a
LIC DF e patrocínio do Sabin, Sesi e Beck´s.
Brasília Museu Aberto
Abertura: 26 de outubro- Projeção mapeada na
Cúpula do Museu da República
18 de novembro: Projeção
mapeada na Casa do Cantador, Ceilândia
23 de novembro:
Projeção mapeada no Museu Histórico e Artístico de Planaltina
25 de novembro: Projeção
mapeada no Panteão da República
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