‘Assim Vivemos - Festival Internacional de Filmes
‘Assim Vivemos - Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência’ volta ao Centro Cultural Banco do Brasil Brasília em formato híbrido, com sessões presenciais e virtuais
29 FILMES INÉDITOS DE 14 PAÍSES
E QUATRO DEBATES
ONLINE INTEGRAM A PROGRAMAÇÃO DA MOSTRA COM ENTRADA GRATUITA.
O Assim
Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência – o mais importante e longevo
evento de cinema sobre o tema – realiza sua décima edição no Centro Cultural
Banco do Brasil do Rio de Janeiro,
Brasília e São Paulo. Depois do CCBB Rio, agora é a vez do CCBB Brasília receber o evento entre os dias 26 de outubro e 14 de novembro, em formato híbrido: com
sessões presenciais e virtuais.
A programação do festival é integrada por 29 produções de
14 países, divididos entre curtas, médias e longas-metragens,
e também quatro debates
online. A realização é
do Centro Cultural Banco do Brasil, com patrocínio do Banco do Brasil
através da Lei de Incentivo à Cultura, e produção da Cinema
Falado Produções.
Esta edição traz sete obras do Brasil, cinco dos Estados
Unidos, cinco da Rússia, duas da Espanha
e um filme de cada um dos seguintes países: Argentina, Austrália, Canadá,
Cazaquistão, Costa Rica, Holanda, Irã, Israel, Itália e Reino Unido. As produções contam histórias com personagens
ricos e diversos. Pessoas que buscam a realização de seus sonhos; que exigem serem ouvidas pela comunidade; que se expressam
através da arte ou compartilham trajetórias de
luta por seus direitos.
Temas como educação
inclusiva, sexualidade e esporte também são abordados. “É com muita alegria que chegamos a 10ª edição desse festival tão
importante que acompanha as conquistas, lutas, perdas e ganhos das pessoas com deficiência nas últimas duas décadas. O Assim Vivemos
é um evento transformador, que sempre ofereceu
o espaço de fala para que as próprias pessoas com deficiência contem suas histórias,
através dos filmes e debates.
Estamos preparando uma edição linda e dessa vez com os debates
e parte dos filmes também disponibilizados de forma online, ampliando assim o acesso de todos"- comenta Graciela Pozzobon, diretora do festival.
SESSÕES PRESENCIAIS E VIRTUAIS
O
público poderá participar do Assim Vivemos de duas formas: na sala de cinema do
CCBB Brasília ou acessando virtualmente parte da programação em www.assimvivemos.com.br. Reaberto desde setembro do ano passado e
seguindo as normas sanitárias, o Centro Cultural Banco do Brasil está preparado para receber a todos com
segurança. Os ingressos podem ser retirados exclusivamente no site bb.com.br/cultura e no www.eventim.com.br.
De 26 de outubro a 7 de novembro o CCBB recebe as sessões presenciais.
Já as sessões online serão
disponibilizadas aos poucos, ficando disponíveis até o dia 14 de novembro. A
cada semana estarão no site do festival
filmes relacionados aos debates semanais e na última semana, uma sessão
extra.
Os 29 filmes do Assim Vivemos estão divididos em 12 programas com
duração entre 57 e 94 minutos. No
CCBB, serão exibidos três programas presenciais por dia. E no site do festival
serão disponibilizados nove filmes,
sendo sete relacionadas aos temas debatidos: A força da Arte, Educação para todos, Parceria
colaborativa e Em busca de uma voz. Participam das discussões pessoas com deficiência e
especialistas.
Debates e sessões online poderão ser assistidos no site do festival (www.assimvivemos.com.br). Os filmes terão opções com legendas e também com recursos de acessibilidade como a audiodescrição e as legendas LSE (para
surdos e ensurdecidos), além de
interpretação em LIBRAS. Os debates ao vivo terão interpretação em LIBRAS e serão disponibilizados gratuitamente através do site, assim como o catálogo digital do
festival com informações, sinopses dos
filmes e programação completa. Serão oferecidos cinco prêmios do júri e um do
público, destinado ao filme escolhido
nas três cidades. Os membros do júri são pessoas com deficiência, artistas e profissionais e, em cada
edição, o júri cria novas categorias de prêmios, a fim de destacar as qualidades específicas dos
filmes premiados. O troféu foi criado pela artista cega Virginia Vendramini. A direção geral do Assim Vivemos - Festival
Internacional de Filmes sobre Deficiência é de Graciela Pozzobon.
Para conferir a programação completa
do Assim Vivemos,
acesse:
Para download
de fotos dos filmes, acesse: https://drive.google.com/drive/folders/11Ttxdv27A4zYUqLLuc90U3TvOjKnuAAQ?usp=sharing Para trailer ou cenas dos filmes do Assim Vivemos Online, acesse: https://drive.google.com/drive/folders/1fSyjYjFX1LjQppU8kX5NxxvPqGJi7T2g?usp=sharing
Para seguir nas redes: Facebook: Festival Assim Vivemos e Instagram: @festivalassimvivemos
SOBRE O CCBB BRASÍLIA
SOBRE O FESTIVAL ASSIM VIVEMOS
Entre suas produções estão curtas, médias e longas metragens
de diferentes nacionalidades que formam
um mosaico diverso, abrangente e rico sobre as questões que envolvem as pessoas deficientes e consequentemente toda a
sociedade. Em todas as sessões são disponibilizados recursos de acessibilidade como a audiodescrição e legendas LSE
(para surdos e ensurdecidos) e interpretação de LIBRAS.
O Assim Vivemos já se consolidou como um importante espaço
de reflexão, já que também promove
debates e oficinas sobre temas levantados pelos filmes, onde pessoas com deficiência
e profissionais de referência com e sem deficiência se encontram. Com curadoria delicada
e cuidadosa, que busca dar o
espaço de fala e o protagonismo para as pessoas com deficiência contarem suas histórias, o Festival Assim
Vivemos se revela uma experiência que encanta e transforma todos os
públicos.
OS FILMES PARTICIPANTES
A
primeira lei – La ley primera. Dir. Camila Fardella. Argentina | 10' | 2020
Na intimidade do vínculo entre irmãs e no contexto de um
processo em que Juli, após várias manifestações
e desenhos, idealizou uma propaganda da qual é protagonista, observamos os bastidores e o making off de uma encenação
artística. Acompanhada pela irmã Camila, Juli sonha com cortinas, com seu nome em um
letreiro luminoso, e um palco com muitos refletores.
Austrália
Volta - The Loop. Dir. Johanis Lyons-Reid, Lorcan Hopper. Austrália
| 19' | 2019
O autor Lorcan Hopper é um orgulhoso homem com deficiência que não vai parar por
nada até ver sua novela semiautobiográfica ganhar vida.
“Volta” é uma inusitada jornada pelo universo
da deficiência, da autoria e da representação. O diretor de televisão estreante
Lorcan Hopper faz parceria com o
cineasta iniciante Johanis Lyons-Reid para transformar o mundo das novelas e transmitir a sua experiência de
deficiência. Uma equipe de documentaristas filma todos os movimentos de Lorcan,
do elenco e da
equipe técnica. A questão
que se apresenta é: será que
elenco e equipe vão conseguir alcançar a intensidade e o
profissionalismo que Lorcan exige deles?
Sensível, hilária e sempre inesperada, “Volta” é uma novela como você nunca viu.
Brasil
O artista e a força do pensamento. Dir. Elder Fraga.
Brasil | 94' | 2021
O artista e a força do pensamento reflete a relação entre
equilíbrio e desequilíbrio dentro da parcialidade
de movimento do dançarino Marcos Abranches. Ele oscila o corpo para despertar
do vazio e isolamento causado pelo
desequilíbrio. A falta de estética do movimento é sentida pelo abandono
e pela rejeição, entendendo que o alívio está no amparo do amor. Investigando movimento do corpo um mundo sem angústia, sem dores, sem
desespero. Busca a vida. Encontra na dança o equilíbrio do corpo e o belo da
alma.
Não
me esqueci de você. Dir. Rene
Lopez. Brasil | 81' | 2018
"Não me esqueci de você" é um documentário
longa-metragem sobre educação inclusiva, que
ouve diferentes vozes do processo educacional - pais de alunos,
professores da rede pública e especialistas
na área - e busca sensibilizar sobre a responsabilidade social e política da
inclusão de alunos com deficiência na educação básica.
Fale conosco. Dir. Fabio Costa Prado. Brasil
| 30' | 2021
Fale Conosco é um documentário sobre a comunicação de
pessoas com deficiência e a forma como
se relacionam com o mundo e consigo mesmas. O filme conta com 12 participantes
de todo o Brasil e foi dirigido remotamente no ano de 2020, com os próprios
participantes e seus familiares realizando parte das filmagens
sob a orientação da produção.
Seremos ouvidas. Dir. Larissa Nepomuceno. Brasil | 13' | 2020
Como existir em uma estrutura sexista e ouvinte? Gabriela,
Celma e Klicia, três mulheres surdas com realidades diferentes, compartilham
suas lutas e trajetórias no movimento feminista surdo.
Silenciadas: em busca de uma voz.
Dir. Flávia Pieretti Cardoso. Brasil | 34' | 2020
O Documentário “Silenciadas: em busca de uma voz” tem por
objetivo principal ‘dar voz’ às mulheres
com deficiência, oportunizando a expressão de suas vivências, de seus
sentimentos, de suas “memórias” sobre
a temática da violência de gênero, bem como, mostrar como se tornaram protagonistas de suas vidas apesar
dos episódios relatados.
Uma parte de mim. Dir. Sara Paoliello. Brasil | 30' |
2021
“Uma Parte de Mim” é um curta-metragem documental realizado
pela diretora Sara Paoliello como projeto
de conclusão do curso de Cinema e Audiovisual. Apresenta relatos de pessoas com diferentes deficiências (incluindo a diretora), que refletem sobre
sua vida e sexualidade.
Movimento. Dir. Luis dos Santos
Miguel. Brasil | 19' | 2021
Movimento é um documentário que conta a história de Adilson
– um homem surdo, nascido no interior
do estado de São Paulo, que teve contato com a Língua Brasileira de Sinais
(Libras) durante a infância e, após
concluir seus estudos, tornou-se professor dessa língua. O filme mostra a relação de Adilson com seus familiares
ouvintes, revelando as formas que encontraram para se comunicar. Nesse contexto, através da mediação de um intérprete,
a Libras e a língua portuguesa passam
a coexistir.
Canadá
Mulheres surdas me contaram. Dir. Marie-Andree
Boivin. Canadá | 56' | 2015
Geralmente, são as pessoas ouvintes que produzem pesquisas,
livros e filmes sobre as pessoas surdas.
Se tivessem a oportunidade, o que as próprias pessoas surdas diriam sobre suas
vidas, sentimentos e experiências? Eu
sou uma mulher surda, mas histórias de surdez não me foram contadas.
Conheci mulheres surdas e pedi
que me contassem suas histórias de vida.
Cazaquistão
13 Kilômetros. Dir. Vladimir Tyulkin.
Cazaquistão | 64' | 2017
O documentário “13 quilômetros” acompanha um homem cego que
caminha sozinho da sua casa até a
aldeia, enfrentando o rigor do inverno na zona rural do Cazaquistão. Ao longo
do caminho, ele relembra os episódios
mais importantes da sua vida. Gradualmente, somos expostos às orientações de valor de sua alma. O caminho deste cego na aldeia nos lembra às andanças
de um homem em busca de um
objetivo. E os valores
simples da vida são expostos
a nós.
Costa Rica
Quatro sentidos. Dir. Gabriel
Zumbado. Costa Rica | 8' | 2019
A seleção de futebol de cegos da Costa Rica joga uma
partida contra um time de rapazes sem deficiência, enquanto
conversam sobre suas vidas
e como descobriram o esporte.
Espanha
Sete Léguas - Siete Leguas.
Dir. Jon Ander
Santamaría, Marcia Castillo.
Espanha | 65' | 2019
Uma notícia do outro lado do mundo leva um grupo de pessoas
de diferentes origens a colocar em prática
algo que parecia impossível: colocar crianças com deficiência motora como
protagonistas em um palco de teatro. Para famílias que vêm sofrendo
muitos percalços há anos, algo aparentemente
tão comum como levar as crianças
para aulas de dança é, na verdade, uma grande
mudança em suas vidas. Todas as vozes que compõem esta pequena companhia de dança nos contam sobre essa experiência inspiradora.
Estados Unidos
E elas eram colegas
de quarto - And They Were Roommates: navigating inclusive mentorship in higher education. Dir. Kylie Walter.
EUA | 38' | 2020
“And They Were Roommates” se concentra em duas colegas de
quarto na faculdade: Kylie (uma estudante do primeiro ano de Educação)
e Olivia (uma caloura não matriculada que estuda Artes e
que se identifica como uma pessoa com deficiência). Novatas em suas funções no
Programa Residencial Universidade Inclusiva (InclusiveU) da Universidade de Syracuse, elas
descobrem que a tutoria inclusiva
de colegas e a amizade no meio universitário vêm acompanhadas de um conjunto de desafios, sucessos e emoções.
Ao longo do ano letivo, elas expõem em seus vlogs a realidade da mentoria inclusiva no ponto de vista dos
estudantes. Entrevistas com onze colegas, que
vivenciam tanto o papel de pupilo quanto o de mentor, adicionam variadas
perspectivas à história do processo de inclusão na
universidade.
Prezado Doutor
- Dear Doctor. Dir. Michael Hook, Shannon Daughtry, Julie Willson. EUA | 8' |
2018
Na “Nothing Down”, muitas vezes ouvimos histórias sobre a
forma dolorosa como muitas famílias foram informadas
do diagnóstico de síndrome de Down de seus filhos.
É nosso objetivo mudar
essa narrativa e influenciar a comunidade médica para
garantir que TODOS os pais recebam o diagnóstico de síndrome de Down de seus filhos com compaixão, informações atualizadas, suporte adequado e esperança. Acreditamos
que este filme tem forte potencial para desencadear uma mudança muito necessária, que beneficiará todos os futuros
pais que receberem
um diagnóstico inesperado.
Juntos. Being Together - Dir. Ana Baer, Olivia. EUA | 4' | 2020
Uma colaboração entre a companhia de dança Body Shift de
Austin e a Merge Dance Company, filmada na Biblioteca Pública de Austin.
As belas cores de Jeremy Sicile-Kira - The beautiful
colors of Jeremy Sicile-Kira. Dir. Aaron Lemle.
EUA | 9' | 2020
Jeremy Sicile-Kira usa a pintura para transcender sua
deficiência e comunicar seus sonhos a outras pessoas.
Sempre positive
- Positive all the way. Dir. David Ulich, Steven Ungerleider. EUA | 27' | 2020
Quando confrontado com obstáculos tremendos, Sir Philip Craven se mantém fiel a seus princípios. Este filme explora como o
ex-presidente do Comitê Paraolímpico Internacional usou esses princípios como uma bússola para guiar a maior organização
de esportes adaptados do mundo a se tornar um líder
global para a mudança social.
Espanha
O aniversário de Estela - El cumpleaños de Estela. Dir. Ander
Duque. Espanha | 20' | 2020
Estela tem 24 anos. Ela e seu irmão sofrem de Alfa Manosidose. Contra todas as
probabilidades, seu aniversário é seu maior presente. Sua
mãe prepara uma surpresa para eles. Eles estão felizes...
Holanda
O tabuleiro de Dania - Dania's checkerboard.
Dir. Oscar Wagenmans. Holanda | 6' | 2019 Ninguém quer jogar com Dania porque ela é muito boa no jogo de damas. Mas ela não aceita um não como resposta. É por isso que Tim precisa usar seus truques de teatro com ela…. Mas, no final... Dania sempre
vence!
Irã
Arghavan. Dir. Mohammad Sahraei.
Irã | 34' | 2019
Momentos da vida de Arghavan, uma moça com deficiência visual que é musicista e cantora. Ela tem algumas
limitações para cantar
no Irã por ser mulher;
então, decide sair do Irã.
Israel
Nino. Dir. Eitan Herman.
Israel | 5' | 2019
À medida que minha visão está piorando, busco a orientação
de meu pai, Nino Herman. Aos dois anos,
Nino contraiu poliomielite, mas, apesar da deficiência, escolheu a liberdade de
se mover e tocar a beleza que vê na
humanidade através das lentes de sua câmera. Ele acredita que nada além de nossas concepções e crenças nos
limitam e manteve essa opinião mesmo no ano 2000, quando seu filho, meu irmão, morreu em um acidente de carro no
caminho de volta para casa enquanto cumpria seu dever no exército israelense.
Itália
Com S maiúsculo - Con la S maiuscola. Dir. Inmediazione. Itália
| 37' | 2020
Surdo
é aquele que não ouve. Parece não haver mais nada a saber sobre a surdez, mas
não é bem assim. Em um mundo adaptado
para os ouvintes, os surdos enfrentam todos os dias problemas
de comunicação e dificuldades no acesso à informação, à cultura, à educação e à formação. Por mais de dois mil anos, até o
período do pós-guerra, os surdos da Itália não podiam se casar, herdar ou possuir qualquer tipo de propriedade. A
história dos surdos é desconhecida para
a maioria: é a história de uma comunidade unida por uma língua (a dos sinais),
por uma cultura e por uma
identidade. Surdos, com S
maiúsculo.
Reino Unido
Minha amiga do sanatório - My Friend
From a Care Home. Dir. Zlata Onufrieva. Reino Unido | 40' |
2021
Nina tem 28 anos e passou a maior parte da vida internada em orfanatos, mas, devido à pandemia, viver em um orfanato passa a não ser seguro.
Diante disso, Arina, uma jovem assistente
social de Moscou, convida Nina para morarem temporariamente juntas. Quando as restrições finalmente são suspensas, Nina
deveria retornar para o asilo. No entanto, depois de atravessarem o lockdown juntas, as jovens ficam muito próximas e
decidem que é hora de tirar Nina do
sistema institucional para sempre, o que leva Arina a ter que tomar a decisão
mais difícil de sua vida.
Rússia
B-1. Dir. Pavel Petrukhin. Rússia | 12' | 2018
Sergey tinha 6 anos quando foi pisoteado
por um cavalo e ficou cego. Mesmo assim, ele conseguiu
vencer os desafios e hoje é um jogador de futebol profissional. Para quem já
assistiu ao curta “Ver e Crer”,
exibido no Assim Vivemos 2007, ou ao longa Voy, exibido em 2019, já conhece o personagem retratado neste filme. Além
de sua vida como atleta, o filme mostra outros aspectos de sua vida, como
um passeio no shopping com sua
filha.
Imbatível Bunina - Unbeatable. Dir. Alexander Zinenko.
Rússia | 52' | 2019
Olga Bunina, a atleta retratada neste filme, tem uma força
espiritual impressionante. Já foi treze vezes campeã mundial de Queda de Braço, competindo como atleta com distúrbios musculoesqueléticos e é tida como a mulher
mais forte do planeta. Durante as lutas, ela faz um rugido especial para amedrontar o oponente. Apesar dessa imagem,
a delicadeza é sua característica mais marcante. Olga cria
quatro filhos (três deles são adotados) e trabalha como instrutora esportiva. Seus alunos, pessoas com deficiência,
acertadamente consideram Olga sua segunda mãe.
Incapazes? - Incapable. Dir. Georgy Porotov, Maxim Yakubson. Rússia | 22' | 2021 Documentário sobre pessoas que foram declaradas incapacitadas pelo Estado,
por assistentes sociais
e por parentes mais próximos,
provavelmente por terem
sido pacientes de hospitais psiquiátricos. Sim, essas pessoas
têm grandes limitações em suas habilidades: algumas não podem andar, ou falar, ou escrever. Muitas delas foram abandonadas pelos pais – e, na verdade, pela sociedade. Mas essas pessoas
ditas “incapacitadas” não se consideram como tal e demonstram que não o são através de suas
ações.
Deus ama Porkhov
- God loves Porkhov.
Dir. Marina Zabelina. Rússia | 30' | 2019
As crianças com deficiência da cidade russa de Porkhov
que são ajudadas pela famosa escritora e dramaturga Lyudmila Petrushevskaya não
tinham direito a um futuro. Depois de saírem do orfanato, todas, sem exceção,
seriam internadas em um hospital psiquiátrico para adultos – verdadeiros campos de concentração modernos. A instituição de caridade Rostok
ajuda órfãos
com deficiência intelectual a ganhar liberdade e ter uma
família. Eles aprendem a viver não atrás de
uma cerca, mas como você e eu. A vida em Porkhov pode ser monótona, como o
fluxo do rio Shelon. Mas Rostok
dá esperança para aqueles que nunca a
tiveram.
Eu sou Irina - I'm Irina. Dir. Tatyana Rotar.
Rússia | 9' | 2019
Irina é uma mulher que perdeu a visão e a audição em um
acidente. Depois disso, houve um período
de profunda depressão em sua vida, desespero e falta de vontade de viver. Mas
quando ela conheceu uma pessoa
que a levou ao mundo do teatro,
Irina encontrou uma segunda chance.
Assim Vivemos - Festival Internacional de Filmes sobre
Deficiência De 26 de
outubro a 14 de novembro de 2021
26/10 a 7/11 – sessões
presenciais
26/10 a 14/11
– sessões online e debates Classificação indicativa: Livre
Entrada: Gratuita
Centro Cultural Banco do Brasil Brasília SCES, Trecho 2 - Brasília/DF
Tel: 61 3108 7600
Site: bb.com.br/cultura Ingressos: eventim.com.br
Facebook/ccbb.brasilia Twitter/ @ccbb_df Instagram/ccbbbrasilia Youtube/ Bancodobrasil
Comentários
Postar um comentário
Olá! Gostou do post? Deixe aqui seu comentário.
=]